PRIMEIRA AVALIAÇÃO DE FILOSOFIA SEGUNDAS SÉRIES DO ENSINO MÉDIO TURMAS A, B, C, D, E, F

 Escola Estadual Prefeito Domingos de Souza.

1ª Avaliação de Filosofia das 2ª Séries do Ensino Médio (turmas A, B, C, D, E, F)

Entrega até o dia 16 (dezesseis) de junho de 2.023.

Valor: até 3,0 (três) pontos.

ORIENTAÇÕES ÀS/AOS ESTUDANTES:

1.Atentar-se ao prazo de entrega. Não serão recebidas resoluções expirado o período de entrega.

2.Não deixe para efetuar a resolução desta atividade próximo ao prazo de entrega. Organize-se.

3.Não empreste a sua resolução para suas/seus colegas copiarem. Por duas razões:

3.1.Suas/seus colegas não aprenderão alguma coisa apenas copiando aquilo que você elaborou;

3.2.Você dividirá com suas/seus colegas a nota atribuída.

4.Em caso de dúvida, não hesite, procure o professor Marco Aurélio para saná-las.

5.A resolução desta atividade deve ser entregue única e exclusivamente para o professor Marco Aurélio (a entrega para outra pessoa pode acarretar em extravio da resolução).

6.A entrega da resolução deve ser realizada durante o tempo das aulas na sua turma ou no final do período escolar, às 12h30 (não serão aceitas as entregas de resoluções no horário de outras turmas, diferentes da sua).

Por gentileza, leia o texto abaixo:

Texto Introdutório:

O que garante nossa humanidade?

            O ser humano é um ser programado e, devido à realidade na qual está imerso, programático.      A natureza nos programa; a sociedade na qual estamos inseridos também nos programa, contudo, de maneira distinta da natureza. As relações socioeconômicas praticadas contemporaneamente nos transforma em seres programáticos.

            A pretensão da disciplina de filosofia durante este ano de 2.023 é apresentar e demonstrar de que maneiras a natureza nos programa e de que maneiras a sociedade nos programa.

            Natureza apresenta uma concepção muito ampla; possui um significado muito extenso e complexo. A consulta a dicionários de Língua Portuguesa transparece esta constatação. Em consulta ao Novíssimo Aulete Dicionário Contemporâneo de Língua Portuguesa, encontramos os seguintes significados no verbete da palavra “natureza”: substantivo feminino 1.Todo o mundo material ao redor do homem e no qual ele está inserido, mas independente dele [...] 2.Conjunto composto pelos seres vivos e seus cenários originais (mares, florestas, montanhas, rios etc) [...] 3.A força criadora universal 4.Caráter, temperamento, soma de traços principais (natureza humana; natureza felina; natureza das palmeiras) 5.Tipo, qualidade, espécie [...] 6.Condição do homem antes da civilização 7.Estilo de vida rústico, desprovido de civilização [...] 8.Em filosofia – Mundo visível ao homem, oposto às ideias, emoções 9.Em filosofia – A essência do ser 10.Sexo do homem ou da mulher [...].

            Outro dicionário de Língua Portuguesa consultado, o Houaiss Conciso, apresenta os seguintes significados no verbete da palavra “natureza”: substantivo feminino 1.conjunto de seres do Universo 2.conjunto de elementos (mares, montanhas, árvores, animais etc.) do mundo natural 3.índole, caráter [...]

O dicionário Filosófico, composto pelo filósofo André Comte-Sponville, apresenta os seguintes dizeres sobre o conceito de natureza:

natureza (nature) – A physis (fusis), entre os gregos, como a natura em Lucrécio ou Espinosa, é o próprio real, considerado em sua independência, em sua espontaneidade, em seu poder de autoprodução ou de autodesenvolvimento. Opõe-se, nisso, à arte e à técnica (como o que se faz por si só ao que é feito pelo homem) e ao divino (como o que se desenvolve ou muda ao que é imutável). Pode ser utilizada num sentido geral (a natureza é o conjunto de seres naturais) ou num sentido particular (a natureza de um ser, que às vezes chamamos de sua essência, é então o que há de natural nele: seu “passado de movimento e fixidez”, como diz Aristóteles). Opõe-se em ambos os casos ao sobrenatural ou ao cultural: a natureza é tudo o que existe, ou que parece existir, independentemente de Deus – a não ser, claro, que se defina Deus como a própria natureza – ou dos homens.

 

Outro dicionário de Filosofia, elaborado por Hilton Japiassú e Danilo Marcondes, apresenta os seguintes dizeres sobre natureza:

 

natureza (palavra de origem latina, natura, de natus, particípio passado de nasci: nascer).

1.O mundo físico, como conjunto dos reinos mineral, vegetal e animal, considerado como um todo submetido a leis, as “leis naturais” (em oposição a leis morais e a leis políticas). As forças que produzem os fenômenos naturais. Em um sentido teológico, o mundo criado por Deus. Opõe-se à cultura, no sentido daquilo que é criado pelo homem, que é produto de uma obra humana. Opõe-se também ao sobrenatural, aquilo que transcende o mundo físico, que lhe é externo.

2.Natureza de um ser: sinônimo da essência; conjunto de propriedades que definem uma coisa. Exemplo: “sou uma substância cuja essência ou natureza é pensar.” (René Descartes).

3.Tudo aquilo que é próprio do indivíduo, aquilo que em um ser é inato e espontâneo. Exemplo: a inteligência como um dom da natureza ou um dom natural.

4.Estado de Natureza: hipoteticamente, o estado em que viviam os seres humanos, sem leis, antes de se organizarem em sociedade. Segundo Thomas Hobbes, seria o domínio da anarquia e do conflito, “a guerra de todos contra todos”. Segundo Jean-Jacques Rousseau, o estado do “bom selvagem”, a pureza originária do homem. “O homem nasce bom, a sociedade o corrompe.

5.Nas éticas estoicas e epicuristas, a natureza é o fundamento dos princípios morais. O ser humano faz parte do mundo natural, sendo que os preceitos morais em que se deve basear a conduta humana consiste em reproduzir a harmonia do próprio cosmo, atingindo assim o homem o equilíbrio que haveria na natureza.

6.Filosofia da natureza: classicamente, a cosmologia. Estudo dos princípios e leis que governam o mundo natural, por exemplo, a causalidade. Em Immanuel Kant, a filosofia teórica, o conhecimento racional da realidade baseado em conceitos, em oposição à filosofia prática, o domínio da moral e dos valores.

 

Durante parte significativa do 1º Bimestre, este professor de Filosofia dedicou-se à tentativa de demonstrar que o conceito de natureza, pretensamente universal (ou seja, constituído para ser compreendido da mesma maneira por qualquer pessoa), é fluído, é variado; não-consensual, portanto.

Vimos que, segundo o geógrafo Marcos de Carvalho, o conceito de natureza constitui-se, convencionalmente, em oposição ao conceito de artificialidade:

 

            De fato, o senso comum nos diz que natural é aquilo que não é artificial. Ou, em várias outras palavras, natural é o que a natureza fez, e só ela. E artificial é o que o homem fez, mesmo que com ajuda ou com os recursos da própria natureza.

            Mas a questão não é tão simples assim como aparenta. Não basta a caracterização de quem é produtor ou o artífice de uma coisa, para que a classifiquemos de natural ou artificial.

            Uma árvore, por exemplo, mesmo que tenha sido plantada no pátio de uma escola por um jardineiro, será sempre classificada de objeto natural, ao passo que esta mesma árvore, no momento em que virar escrivaninha, ou livro, não só deixará de ser árvore, mas também deixará de ser natural.

            No entanto não há diferença entre esta árvore e a escrivaninha, pelo menos do ponto de vista das suas origens. Ambas são fruto da natureza e ambas só existem porque o trabalho de alguém as fez existir no lugar onde elas se encontram. Se é verdade que escrivaninhas não brotam em pátios de escola. Mas a árvore e a escrivaninha são diferentes, se considerarmos que uma é ser vivo e a outra não. É exatamente isso, são iguais e, ao mesmo tempo, diferentes. O que nos levará a ressaltar as semelhanças, ou as diferenças, serão as convenções que adotaremos para satisfazer às nossas conveniências.

            [...]

            Evidentemente que a definição ou a conceituação do que seja natureza depende de percepção que temos delas, de nós próprios, e, portanto, da finalidade que daremos para ela, isto é, depende das formas e objetivos de nossa convivência social. Que sabemos, foram múltiplos nas várias sociedades que ao longo da história os homens constituíram.

            [...]

            As teorias sobre o funcionamento do Universo, da Terra, dos bichos e das plantas sempre foram uma consequência do significado que cada sociedade, ou agrupamento social, conferiu àquilo que estes grupos reconheciam, ou reconhecem, como o seu “mundo”.

            Neste sentido, é lícito afirmar que a história da natureza é também a história dos próprios homens, já que estes não se relacionam com a natureza ou a conhecem de uma maneira abstrata e genérica, mas segundo as necessidades impostas pelo relacionamento que mantêm entre si.

(Carvalho, Marcos de. O que é Natureza. São Paulo: Editora Brasiliense, 1.990)

             A filósofa Marilena Chauí contrapõe a natureza à cultura, atribuindo dois predicados à natureza: universal e necessária; e dois predicados à cultura: particular e contingente.

            Para esta filósofa, universal é amplitude tempo-espacial; já necessária deve ser compreendida como tudo aquilo que não pode deixar de existir e nem ser diferente daquilo que é.

            Exemplifico; pense em cachorro. Agora observe as imagens abaixo:

 Pintura Egípcia (cerca de 1.200 a.C)


Pintura Romana (cerca de 200)


Pintura Naturalista (Brasil, século XVIII), Jean-Baptiste Debret


            Cachorro será sempre reconhecido como cachorro porque, por pertencer à natureza, possui os predicados de universal e necessário. Isto quer dizer que, independente do momento histórico (tempo) e do lugar do planeta (espaço), “cachorro” não deixou de existir e nem se transformou, permaneceu sendo aquilo que é: cachorro.

            O ser humano também pertence à natureza, também a integra. Todavia, é a única entidade natural capaz de promover “alterações” na natureza em prol da sua sobrevivência. Nossos antepassados, em algum momento da história da humanidade, perceberam a incapacidade humana para viver plenamente integrado à natureza sem grandes riscos para a existência da espécie humana. A depender apenas de seus atributos naturais, o ser humano, possivelmente, não teria sobrevivido.

            Grosso modo, portanto, podemos denominar as alterações da natureza que o ser humano promove de cultura.

            Em consulta ao Dicionário Filosófico, publicado no Brasil em 2.011, escrito pelo filósofo francês André Comte-Sponville, encontramos os seguintes dizeres no verbete da palavra “cultura”:

 

            No sentido estrito, a palavra designa o conjunto de conhecimentos que uma sociedade transmite e valoriza, em particular os que se referem ao passado da humanidade (sua história, suas crenças, suas obras). É o contrário de incultura.

            No sentido lato, que hoje predomina nas ciências humanas (sem dúvida por influência do alemão Kultur), esta palavra se tornou um quase sinônimo de civilização: ela designa tudo o que é produzido ou transformado pela humanidade. É o contrário de natureza.

            O primeiro sentido dá o adjetivo culto, que se aplica aos indivíduos e serve de elogio, se não sempre como aprovação.

            O segundo dá o adjetivo cultural, que se aplica mais a produtos ou as práticas, permanecendo em geral privado de qualquer alcance normativo.

            Um vestido, uma colheitadeira ou um rap são tão culturais, nesse sentido, quanto uma sinfonia de Mahler. Mas as pessoas cultas não os colocam num mesmo plano.

 

            Antropologia é a ciência que estuda as manifestações culturais. O antropólogo José Luiz dos Santos nos relata:

 

            [...] O desenvolvimento da humanidade está marcado por contatos e conflitos entre modos diferentes de organizar a vida social, de se apropriar dos recursos naturais e transformá-los, de conceber a realidade e expressá-la. A história registra com abundância as transformações por que passam as culturas, seja movidas por suas forças internas, seja em consequência desses contatos e conflitos mais frequentemente por ambos os motivos. Por isso, ao discutirmos sobre cultura temos sempre em mente a humanidade em toda a sua riqueza e multiplicidade de formas de existência. São complexas as realidades dos agrupamentos humanos e as características que os unem e diferenciam, e a cultura as expressa.

            [...]é sempre fundamental entender os sentidos que uma realidade cultural faz para aqueles que a vivem. De fato, a preocupação em entender isso é [fundamental][...]

            Cada realidade cultural tem sua lógica interna, a qual devemos procurar conhecer para que façam sentido as suas práticas, costumes, concepções e as transformações pelas quais estas passam.

(dos Santos, José Luiz. O que é Cultura. São Paulo: Editora Brasiliense, 1.992)

            Voltemos às concepções da filósofa brasileira Marilena Chauí. Segundo ela, a natureza é necessária e universal, portanto, é imutável e a-histórica: permanece sempre a mesma. Lembra do exemplo do cachorro?

            Já a cultura é contingente e particular. Contingente é o contrário de necessário, isto é, pode deixar de existir e pode, enquanto existe, ser diferente daquilo que era quando surgiu, pode alterar-se. Particular é o contrário de universal, isto é, algo restrito tempo-espacialmente.

            Exemplifico novamente: pense no Samba. Embora executado em muitos lugares do planeta, o Samba é fruto da cultura brasileira. Mais especificamente, da mistura de elementos culturais africanos acontecida aqui no Brasil por conta da escravização de africanos durante a Modernidade. Destaco que durante este processo histórico, vieram pra cá, na condição de escravizados, diversos povos, cada povo com sua cultura.

Nos Estados Unidos, a fusão de culturas africanas por conta da escravização de africanos resultou, entre outros estilos musicais, no Jazz.

Em Cuba, o mesmo processo histórico gerou a Rumba.

Por fim, vimos que, para o filósofo Ailton Krenac, a natureza é plural e diversa. Isto significa criar uma ideia oposta à concepção apresentada por Marilena Chauí. Se para a filósofa a natureza é imutável e a-histórica, para Krenac a natureza é dinâmica, por isso, passível de transformações, e a natureza tem história. Em uma de suas entrevistas, o filósofo brasileiro afirma que a natureza é indefinível:


 

Contudo, Ailton Krenac apresenta conceituação relevante em outra entrevista:

 [...] Em debate com os índios, os seringueiros entenderam [...]. Nós queremos reivindicar territórios: as cabeceiras de rio, as nascentes, o ecossistema onde a gente vive; nós vamos caçar, pescar, vamos viver lá dentro. Nós não vamos predar lá dentro, nós não vamos abrir um pasto lá dentro, fazer uma fazenda lá dentro. Mesmo nos seringais onde havia fazendas lá dentro, a decisão era desmontar a fazenda lá dentro e fazer a floresta se reconstituir ali dentro, deixar a floresta se reconstituir. Então esta troca entre os índios e os seringueiros, ela foi fundamental para orientar a criação das reservas extrativistas. E a aproximação foi feita em encontros pessoais mesmo. Algumas destas lideranças indígenas do Acre como Xian Kaxinauá, Ubiraci, os Axanincas do Alto Rio Amônia, os Poianauá, o pessoal da Serra do Divisor, né? São povos indígenas que participaram ativamente da aliança dos povos da floresta e que modelaram, junto com os garimpeiros, essa ideia de reserva extrativista, que é um termo não-correspondente: reserva indígena e reserva extrativista. Depois tem as reservas biológicas, as outras unidades de conservação, e inovava porque agora era unidade de conservação com seres humanos lá dentro, com comunidade humana dentro. Porque tinha uma ideia de que você criava uma reserva biológica e tirava a pessoa lá de dentro; lá dentro é proibido gente. E o que os seringueiros juntos com os índios inovaram é dizendo que não, “nós protegendo a floresta e criando floresta”, que inovavamuito com relação ao que os biólogos afirmavam. Os biólogos achavam que a floresta era um fenômeno natural. E os índios e os seringueiros diziam “a floresta, não; a floresta nós cultivamos a floresta, a floresta é um jardim que a gente cultiva. A floresta é alguma coisa dinâmica, que vive.” Diferente daquela ideia do século XIX, do Charles Darwin e de todos os outros naturalistas, de que a floresta é uma espécie de Jardim do Éden, que Deus esqueceu aqui na Terra, no último assalto. Não. A floresta é uma coisa produzida por pássaros, primatas, gente, vento, chuva... São produtores de floresta. A floresta foi feita assim, gente. Não teve nenhum evento assim que implantou uma floresta, feito um jardim botânico. Os naturalistas, os alunos do Darwin, eles achavam que a floresta era uma coisa assim. Os índios e os seringueiros mostraram que não tem nada a ver com isso, não.

A gente cria a floresta. E mantém a floresta; porque se você vem metendo a motosserra nela, você mata a floresta. É um ecossistema. [...] Ecossistemas têm equilíbrio. Se as comunidades humanas que estão lá dentro conhecem esse ecossistema e cuidam dele, ele vai viver e vai se reproduzir. Se você predar ele, ele vai mudar, vai mudar, até uma hora que ele vai chegar e vai ficar inviável, né?

 Proposta da Atividade:

         A proposta desta atividade é esta: escreva um texto (artigo, ensaio, conto, poema, tratado, carta, dissertação, crônica etc) no qual você, estudante, relacione uma das concepções de natureza estudadas em sala de aula com a letra da canção Mancha Roxa, composta e interpretada por Max de Castro.


É isto por enquanto!!!

Um comentário:

  1. Thiago Moreno 2°F N°4216 junho, 2023

    Mancha Roxa e Natureza


    Do utilizador
    relacionar uma das concepções da natureza com a letra da música Mancha Roxa, composta e interpretada por Max de Castro.
    A música "Mancha Roxa" de Max de Castro pode ser relacionada à concepção da natureza como um ambiente frágil e vulnerável diante das ações humanas. A letra da música faz referência a uma mancha roxa que aparece em um ambiente natural e traz uma sensação de alerta e preocupação.

    Aqui está uma possível relação entre a concepção da natureza e a letra da música:

    Concepção da natureza: A concepção da natureza como um sistema delicado e sensível que pode ser afetado negativamente pelas ações humanas, principalmente quando são irresponsáveis ​​e predatórias.

    Trechos da letra da música "Mancha Roxa":
    "Quem fez essa mancha roxa aqui?"
    "Nada foi o mesmo depois que aquela mancha roxa apareceu"
    "Quem fez esse mal assim?"
    "Um dia ela foi samba, morro, mata atlântica, maracatu"
    "E hoje está ficando cinza, triste, confuso"

    Análise: A letra da música sugere que uma mancha roxa apareceu em um ambiente natural, representando uma ação humana nociva e irresponsável. Essa mancha roxa é simbólica e pode ser interpretada como um dano ao meio ambiente, à natureza. Por meio dos versos, a música questiona quem foi o responsável por essa ação e expressa tristeza e preocupação com a transformação negativa ocorrida. Esse tema está relacionado à concepção da natureza como um ambiente frágil e vulnerável, que precisa ser preservado e protegido de ações antrópicas que possam causar danos irreversíveis.

    É importante ressaltar que as interpretações artísticas podem variar e a relação entre a canção e a concepção da natureza pode estar aberta a diferentes análises e pontos de vista.

    ResponderExcluir